Nas últimas semanas estivemos ocupados com trabalhos em excesso que os professores tem nos encarregado de fazer (não se deixem enganar pelo último post gigante), e por isso quase não tem havido atualizações aqui. On the other hand, esse post também tem espaço para divulgação de tudo aquilo que nós fazemos em sala de aula e também como forma de acompanharmos nosso próprio desenvolvimento acadêmico. Então tive a ideia de não só divulgar os trabalhos aqui como também cobrir as apresentações durante as aulas. Como estudante de Fotografia e monitor do Laboratório de Fotografia da PUC, eu quase me senti na obrigação de fotografar os grupos.
Claro que nem todos se deixam ser fotografados, ainda existe o seleto grupo de pessoas que ameaçam todos aqueles que apontam uma câmera para elas. Enfim. Com esse primeiro post eu publico aqui as fotos da primeira apresentação, feita pelo colaboraborador deste blog, Jod, e da nossa colega de sala, Michele.
O ideal seria que todos os nossos colegas participassem do blog, mas muitos não podem. Então, eu tomo notas das apresentações para poder colocar aqui tudo o que é explicado durante as apresentações, mas felizmente eles entregaram uma folha com toda a apresentação resumida. Achei melhor colocá-la aqui, porque assim fica a interpretação deles, e não a minha.
obs.: as opiniões expressas abaixo não representam as opiniões pessoas dos integrantes do grupo ou de qualquer membro desse blog. Esse é apenas um exercício feito em sala de aula.
A dupla Jod e Michele analisou três capítulos do livro Magia e Capitalismo: Um Estudo Antropológico da Publicidade, de Everardo Pereira Guimarães Rocha.
O Estranho Mundo dos Anúncios
O roteiro de uma viagem no mesmo lugar
Nesse capítulo o autor faz uma introdução do que irá abordar no decorrer do seu livro. De início afirma que o estudo propõe uma interpretação da publicidade. Segundo o autor, no mundo dos anúncios os produtos são sentimentos e a morte não existe. Onde o cotidiano se forma em pequenos quadros de felicidade e não se habita a dor, a miséria, a angústia e a questão.
O autor se mostra bem crítico e com um olhar particular que a publicidade é o mundo da mágica.
"Lá, no mundo do anúncio, a criança é sempre sorriso, a mulher desejo, o homem plenitude, a velhice beatificação. Sempre mesa farta a sagrada família, a sedução. Mundo nem enganoso nem verdadeiro, simplesmente porque seu registro é o da mágica" - Pág.: 25
Uma Tribo de White Collars
Aspectos etnográficos do Grupo de Publicitários
O objetivo desse capítulo é entender, conhecer e discutir o grupo de pessoas que produzem as chamadas "mensagens publicitárias".
O autor apersenta os publicitários como pertencentes do grupo do "magazine", juntamente com os ambulantes, representantes de vendas, balconistas, pesquisadores. Os publicitários parecem ter consciencia dessa posição, pois procuram marcar cuidadosamente os limites de sua identidade profissional. Buscam tanto ditinguir-se dos demais tipos de vendedores quanto controlar o acesso a sua identidade profissional. Essa distinção situa especificamente os publicitários do Rio de Janeiro enquanto grupo no universo dos white collars (colarinho branco).
Jod e Michele |
Publicidade e Razão Prática
Uma discussão de produção e consumo
Esse capítulo discute essencialmente o domínio de produção que evidencia a ausência do humano, ao passo que o consumo é onde a presença do homem é constante, e esses dois domínios, produção e consumo, são fundamentais no circuito econômico e se encontram em um espaço que é ocupado pela publicidade. Se, por um lado, no domínio da produção, a dimensão do humano pode ser afastada das consciências particulares, por outro, o objeto só vai se completar enquanto produto no domínio do consumo.
Fotos por Daniel Valério
Não foi a Michelle e nem o Jod que ganhou destaque, mas sim Glauber!
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