Pacato cidadão
No centro de Belo Horizonte as pessoas zanzam se desviando umas das outras aparentemente satisfeitas com aquele caos. Atravessam a rua fora da faixa demonstrando tranqüilidade em meio aos carros e motos que quase as atropelam.
Algumas mulheres exibem uma grande barriga que cai por cima da calça jeans cintura baixíssima ao comprar CDs e DVDs piratas. Vendedores informais gritam a todo instante e esfregam suas mercadorias na cara de cada transeunte que passa, e estes por sua vez, se desviam e fingem que não se incomodam.
Pessoas param em carrinhos de comida para almoçar e depois satisfeitos, jogam o lixo no chão.
Dormindo em cima de papelões sujos e molhados em plena luz do dia, estão alguns mendigos. O cheiro que exala deles alcança meio metro de distancia, mas as pessoas ignoram por estarem muito mais preocupadas com o que está nas vitrines.
Catadores de lixo empurram seus carrinhos pesados sem nada nos pés.
Andam quilômetros por dia por alguns reais.
Quando o ônibus para, uma verdadeira disputa silenciosa se inicia no ponto de parada. Lotado de pessoas, elas se espremem e se esfregam para chegar primeiro á um assento na janela do ônibus quente e fedido. Ninguém fala nada entre os desconhecidos.
Deficientes físicos se humilham implorando por ajuda aos motoristas dos carros. Poucos ajudam, mas outros fecham seus vidros por medo ou repulsa.
Depois do temporal, as ruas interditadas por alagamento ou postes e árvores caídas transformam o trânsito em uma selva, igual ás horas de pico. Irracionais, os motoristas desesperados só pensam uma coisa: “não vai passar na minha frente” e aceleram rapidamente quando qualquer brecha aparece.
No sul da cidade, mulheres extremamente produzidas passeiam pelos shoppings BH, Diamond Mall e Pátio Savassi em plenas três da tarde.
Executivos chegam à academia em seus carros de luxo depois do trabalho e malham com a aliança no dedo olhando para as ninfas saradas e pensando sabe lá o quê.
No centro de Belo Horizonte as pessoas zanzam se desviando umas das outras aparentemente satisfeitas com aquele caos. Atravessam a rua fora da faixa demonstrando tranqüilidade em meio aos carros e motos que quase as atropelam.
Algumas mulheres exibem uma grande barriga que cai por cima da calça jeans cintura baixíssima ao comprar CDs e DVDs piratas. Vendedores informais gritam a todo instante e esfregam suas mercadorias na cara de cada transeunte que passa, e estes por sua vez, se desviam e fingem que não se incomodam.
Pessoas param em carrinhos de comida para almoçar e depois satisfeitos, jogam o lixo no chão.
Dormindo em cima de papelões sujos e molhados em plena luz do dia, estão alguns mendigos. O cheiro que exala deles alcança meio metro de distancia, mas as pessoas ignoram por estarem muito mais preocupadas com o que está nas vitrines.
Catadores de lixo empurram seus carrinhos pesados sem nada nos pés.
Andam quilômetros por dia por alguns reais.
Quando o ônibus para, uma verdadeira disputa silenciosa se inicia no ponto de parada. Lotado de pessoas, elas se espremem e se esfregam para chegar primeiro á um assento na janela do ônibus quente e fedido. Ninguém fala nada entre os desconhecidos.
Deficientes físicos se humilham implorando por ajuda aos motoristas dos carros. Poucos ajudam, mas outros fecham seus vidros por medo ou repulsa.
Depois do temporal, as ruas interditadas por alagamento ou postes e árvores caídas transformam o trânsito em uma selva, igual ás horas de pico. Irracionais, os motoristas desesperados só pensam uma coisa: “não vai passar na minha frente” e aceleram rapidamente quando qualquer brecha aparece.
No sul da cidade, mulheres extremamente produzidas passeiam pelos shoppings BH, Diamond Mall e Pátio Savassi em plenas três da tarde.
Executivos chegam à academia em seus carros de luxo depois do trabalho e malham com a aliança no dedo olhando para as ninfas saradas e pensando sabe lá o quê.
Putz!
ResponderExcluirO_o
He he he . . .
ResponderExcluiracho que estava "inspirada".
Lembrei do catador de lixo que tinha visto na rua, magro e descalço, empurrando um carrinho atulhado, aí começei a lembrar de várias outras coisas que vi nesta cidade, não descrevi exatamente todas as outras,como por ex: um deficiente que tava se arrastando na rua(viaduto) ele não conseguia andar, mesmo. Tinha as pernas dobradas não dava pra ver direito o que ele tinha porque o pano que sobrava da calça tava atrapanhando, mas ele estava literalmente entre os carros que tavam muito rápido quase atropelando ele, porque era de noite e não dava para ver ele no viaduto se arrastanto rente a mureta.
Cara, é "fhoda" por isso fiz este texto em parte para desabafar estas coisas que vejo e não consigo deixar passar batido.
FHODA!
Ai, seu comentário foi a cereja do bolo!
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