"Civilização e Transcendência"

Vou ser sincera, como de costume, tinha muitos assuntos para abordar hoje, política, práticas humanas, psicologia, mas decidi que vou falar sobre espiritualidade. E quando sentei para escrever tive certeza disso, porque acabo de sair da Terceira Guerra Mundial, se é que sai, e o que vou dizer talvez sirva mais pra mim do que para qualquer leitor. Mas ainda assim, é muito bom ler, e ler com olhos mais limpos possíveis. Isso porque colocarei trechos de um livro Hare Krishna, aqueles que cantam, frequentemente usam roupas extravagantes e tem penteados e hábitos não comuns.
Hahahahahahaha, acho que dificultei a limpeza dos olhos, mas vamos lá:

Dizem que fugimos da realidade. Sim. Fugimos da realidade deles. Mas a realidade deles é uma corrida de cão, e nossa realidade é o avanço em auto-realização. Eis a diferença, por isso os trabalhadores mundanos e materialistas são descritos como asnos. Por quê? Porque o asno trabalha muito em troca de nenhum ganho tangível. Ele carrega no dorso toneladas de pano para o lavador de roupa, e este lhe dá em troca um pequeno feixo de grama. Então, o asno pára em frente à porta do lavrador, comendo grama, enquanto este coloca carga no asno de novo. O asno não tem o bom senso de pensar “Se me livro do controle desse homem, posso obter grama em qualquer lugar. Por que estou fazendo tanto esforço?”. Por isso, os trabalhadores materialistas dizem “Essas pessoas não trabalham como nós, como cães e asnos. Portanto, são escapistas”. Eles criaram uma sociedade que não passa de uma corrida de cães. O cão corre com quatro patas e eles correm com quatro rodas. Isso é tudo. Mas eles pensam que corrida de quatro rodas é avanço da civilização.
Talvez alguém pergunte: “Então não devemos fazer nada?”. “Sim, não faça nada que sirva apenas para aprimorar sua posição social”.


Eu adaptei o texto. E tiveram muitas outras questões que eu grifei no livro, mas, (sinceramente, de novo), essa questão foi a primeira que eu grifei no texto, e vem a ser a primordial e mais especial do livro. Pelo menos pra mim.

O amor é importante.
É importante demais.
E amar para mim, (acho que já disse isso), amar, para mim, é entender.
É entender sem pensar.
É se pôr no outro.
É dizer o que é, (e isso é difícil... é difícil demais... e talvez por isso Terceiras Guerras Mundiais).

Um comentário:

  1. Adorei o trecho:"o asno trabalha muito em troca de nenhum bem tangível"!
    Isso explixa tudo.

    O que é "bem tangível" na visão espiritualista é muito diferente do que é "bem tangível" para os materialistas de hoje em dia!

    E cá entre nós eu prefiro ficar sem nenhum bem material e ser feliz e um pouquinho de sabedoria é bom também.

    ResponderExcluir